quinta-feira, 15 de novembro de 2012

ORIGEM DA PSICOLOGIA: HISTÓRICO.


A psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais, ou seja, ela estuda o que motiva o comportamento humano naquilo que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela percepção, sensação, emoção, inteligência etc.




Na história da Psicologia, sendo que a etimologia deriva de Psique (alma) + Logos (razão ou conhecimento), foi confundida com a Filosofia até meados do século XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles viram que era necessário iniciar a instigação para investigar a essência humana:

O filósofo Sócrates (469/ 399 a C.) mostrou que a principal característica do ser humano era a razão – perspectiva que permitiria que o homem deixasse de ser um animal irracional.

Para Platão (427/ 347 a C.) – seguidor de Sócrates chegou à conclusão que o lugar da razão no corpo humano era na cabeça, representando fisicamente a psique (alma), e a medula é o caminho que funciona como função ligando a mente e o corpo.

Aristóteles (387/322 a C.) – seguidor de Platão – entendeu que o corpo e a mente é a forma integrada, e percebia a psique (alma) como o princípio ativo da vida.



Principais teóricos.


Durante a “era cristã” – quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chaves pela Igreja, Santo Agostinho e São Tomas de Aquino partem dos posicionamentos de Platão e Aristóteles respectivamente.


René Descartes, filósofo francês, em 1949 publica seu livro Paixões da Alma, reafirmando a separação entre corpo e mente. Pensamento que direcionou o cenário científico até o século XX. Pesquisadores dizem que essa hipótese contraída por Descartes foi uma escapatória encontrada para continuar suas pesquisas, desenvolvidas a partir da análise detalhada de cadáveres, com o apoio da Igreja e protegido contra a Inquisição.

No final do século XIX, os estudiosos da época resolvem distanciar a Psicologia da Filosofia e da Fisiologia, dando origem a Psicologia Moderna. Os comportamentos analisáveis passam a fazer parte da investigação científica em laboratórios com o objetivo de se controlar o comportamento humano. Sendo assim, os teóricos objetivam suas ações na tentativa construir um corpo teórico consistente, buscando o reconhecimento da Psicologia como ciência. 

Três correntes teóricas surgiram a partir desse cenário investigativo: o Funcionalismo, o Estruturalismo e o Associacionismo.
William James (1842/1910) foi quem elaborou o Funcionalismo que teve a consciência como sua grande preocupação, como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio.

No Estruturalismo Edward Titchener (1867/1927) também se preocupou com a consciência, mas com seus aspectos estruturais percebiam a consciência, isto é, seus estados elementares como estruturas do Sistema Nervoso Central.

Quem apresentou o Associacionismo foi Edward Thorndike (1874/1949). Sua visão foi a que o homem aprende por um processo de associação de ideias da mais simples para a mais complexa.



Linha do tempo  da origem.


No início do século XX, surgem mais três correntes principais, que, por sua vez originaram a diversidade de correntes psicológicas, que conhecemos hoje:

O Behaviorismo surgiu nos EUA com John Watson (1878/1958). Foi apresentada como a teoria S-R, ou seja, para cada resposta comportamental existe um estímulo.

O Gestaltismo surgiu na Alemanha, com Wertheimer, Köhler e Koffka, entre 1910 e 1912 e nega a fragmentação das ações e processos humanos, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma totalidade, resgatando as relações da Psicologia com a Filosofia.

A Psicanálise foi teoria elaborada por Sigmund Freud (1856/1939) recuperando a importância da afetividade e tem como seu objeto de estudo o inconsciente.

Hoje os conhecimentos estudados pela Psicologia são a complexidade e capacidade de transformação do ser humano, acabaram por ampliar em grande medida sua área de atuação.

Dessa maneira, a Psicologia pode contribuir em várias áreas de conhecimento, possibilitando cada área uma gama infinita de descobertas sobre o homem e seu comportamento, ou sobre o homem e suas relações.

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